Flores para Algernon
- O Blog do Clube

- 15 de mai. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de mar. de 2022
O enredo gira em torno de um homem que queria ser inteligente e no decorrer da trata se torna mais inteligente que os próprios médicos.
O livro é composto como um diário, onde o personagem principal, Charlie, narra seu cotidiano e os experimentos feitos na clínica. Já no começo da narrativa se nota a ingenuidade de Charlie, como ele enxerga a vida e como é tratado pelos demais.
O que fez o livro ser extraordinário para mim é o fato de mostrar que nem a ‘’inteligência suprema’’ pode suprir a necessidade de afeto e empatia que é necessitada pelo ser humano. As vezes mesmo tendo tudo que julgamos importante, não temos nada do que realmente importa. A solidão é intrigante e geralmente não pode ser preenchida por terceiros, já que é uma sensação de vazio que vem de dentro de nós e só pode ser preenchida por nós mesmos.
O livro também mostra a dependência afetiva, a necessidade de aceitação e compreensão, e como Charlie fica satisfeito com os resultados do experimento, tendo tudo isso. O que me faz pensar como isso é tão superficial, conseguimos a famigerada aceitação mas o que vem depois? Está mais feliz?
Vou fazer surpresa em relação ao final do livro e deixar que essas perguntas sejam respondidas por vocês mesmos durante a leitura das páginas finais. Bom sábado e boa reflexão!.





Comentários